Este rato desdobra-se quando não está a ser usado

Por: Pedro Tróia
Tempo de leitura: 3 min

O Air.0 é um rato pensado para quem usa computadores portáteis em viagem. O origami, a arte japonesa de dobrar papel, foi a inspiração para este dispositivo que se desdobra quando não está a ser usado para facilitar o transporte. Parece bom demais para ser verdade, mas, aparentemente, funciona mesmo.

A ideia por trás do rato Air.0 é poder transportar o rato sem que este ocupe muito espaço na mochila, ou bolsa, em que se transporta o computador. Quando está desdobrado fica com uma altura de apenas 4,5 mm em 97 por cento da estrutura, porque a zona onde está instalado o sensor tem uma espessura de 10 mm. O peso fica-se pelos 40 gramas. Quando é necessário, dobra-se e a forma é mantida através de ímanes e disponíbiliza os habituais dois botões e uma zona com um sensor que serve de scroll wheel.

Na parte de baixo, o rato tem as habituais peças que facilitam o deslizamento. A ligação ao computador é feita através de Bluetooth 5.2, segundo os promotores do projecto, a bateria dura até três meses e, ao fim de um minuto de carregamento da bateria através da ligação USB Type-C, o rato pode ser usado durante três horas.

 

A zona onde a mão é apoiada é feita em “couro vegan” e vai estar disponível em várias cores e texturas. O rato Air.0 pode ser limpo com um pano. O sensor tem uma velocidade de rastreamento de 30 polegadas por segundo. O valor de CPI é 4000.

Os responsáveis pelo projecto são de Hong Kong e o objectivo de recolha de fundos no Kickstarter era de 10000 dólares. Com cerca de 23 dias até acabar a campanha de recolha de fundos, o Air.0 já conseguiu obter 87500 dólares. Basta oferecer 385 dólares de Hong Kong (cerca de 50 euros) para obter um Air.0 na cor que quiser.

O rato Air.0 deve começar a ser produzido em massa em Janeiro de 2023 e as entregas a quem deu dinheiro através do Kickstarter começam em Março.

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Sou director da PCGuia há alguns anos e gosto de tecnologia em todas as suas formas. Estou neste mundo muito por culpa da minha curiosidade quase insaciável e por ser um fã de ficção científica.
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