Afinal, manter a verificação no Twitter vai custar 8 dólares

Por: Pedro Tróia
Tempo de leitura: 3 min

Após a publicação de alguns rumores, que indicavam que a subscrição do Twitter Blue ia custar 20 dólares por mês e que o pagamento desse montante ia ser necessário para manter a verificação das contas, Ontem, Elon Musk anunciou que, afinal, o preço ia passar dos 5 dólares actuais, para 8 dólares. 

Simultaneamente, o Twitter vai adicionar novas vantagens ao serviço. Quem pagar, verá menos anúncios na timeline e vai ter a possibilidade de publicar vídeos e áudios mais longos (esta funcionalidade já estava a ser testada antes de Musk assumir o comando da empresa). Os subscritores também vão ter prioridade nas respostas, menções e nos resultados no motor de busca do Twitter. Segundo Elon Musk, estas funcionalidades são essenciais para reduzir a quantidade de spam na plataforma.

Musk disse: “O sistema de nobres e camponeses que está em vigor actualmente no Twitter, para quem tem e não tem a marca de verificação é uma treta”. Isto indica, de uma forma mais ou menos implícita, que a verificação das contas vai estar ligada directamente ao pagamento da subscrição Twitter Blue. Finalmente, as subscrições também vão permitir ultrapassar paywalls de meios de comunicação que estejam no Twitter, mas esta possibilidade vai depender dos acordos que a rede social vai ter de fazer com os meios.

O mais recente anúncio surgiu depois de alguma especulação sobre como o Twitter ia mudar sob a liderança de Musk. No início da semana, foram publicadas notícias que davam conta que Elon Musk estava a considerar aumentar o preço da subscrição Twitter Blue para 20 dólares por mês e tornar esse pagamento a única condição para verificar as contas. Algum tempo mais tarde, Musk pareceu reconsiderar o montante anunciado, depois de um tweet publicado pelo escritor Stephen King a criticar o preço. Musk respondeu a King: “Temos de ter uma forma de pagar as contas. O Twitter não pode depender apenas dos anunciantes. Que tal 8 dólares?”

Mas mudanças no Twitter não devem ser limitadas ao funcionamento da própria rede, segundo um artigo do The New York Times, Musk ordenou uma reestruturação da empresa que pode levar ao despedimento de 50% dos 7500 trabalhadores contratados actualmente.

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Sou director da PCGuia há alguns anos e gosto de tecnologia em todas as suas formas. Estou neste mundo muito por culpa da minha curiosidade quase insaciável e por ser um fã de ficção científica.
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