Várias instituições governamentais japonesas foram ontem atacadas pelo Killnet, um grupo russo de piratas informáticos, como retaliação pelo apoio que este país tem dado à Ucrânia.
De resto, o Killnet já tinha feito o mesmo a outros apoiantes da causa ucraniana – Itália, Lituânia, Estónia, Polónia e Noruega; a empresa de segurança Check Point diz que «se podem esperar mais ataques» deste género, em breve.
Em concreto, o Killnet usou DDoS (denial of service – negação de serviço) que deita abaixo sites e serviços devido a uma sobrecarga de «milhares de pedidos» de acesso ao servidor que os aloja. Foi o que aconteceu, por exemplo, no início do ano, no ataque à Vodafone.
«A perturbação da vida quotidiana dos cidadãos com ataques aos websites do governo e da organização são um meio seguro de incomodar o governo e a população, destacando as reivindicações da Killnet», conclui a Check Point.