Recentemente a Apple revelou a nova linha de computadores MacBook Air e MacBook Pro, equipados com o novíssimo processador M2, que embora demonstre muito potencial para o futuro, face ao anterior Apple M1, continua a ser significativamente mais lento que um M1 Pro de 8 a 10 núcleos, que um M1 Max de oito núcleos, e que o M1 Ultra de 16 núcleos.
Porém, o que foi sendo descoberto que o novo MacBook Air, equipado com o M2, que utiliza uma solução de arrefecimento totalmente passiva, sofre de sérios problemas de sobreaquecimento, que fazem com que o seu desempenho rapidamente se deteriore assim que o processador ultrapassa os 108 ºC, situação essa que demora poucos segundos a acontecer.
Segundo o canal de YouTube Max Tech, recorrendo a um simples adesivo térmico entre a câmara de vapor e o segmento inferior do chassis, que é de alumínio, torna-se possível reduzir significativamente a temperatura, ao mesmo tempo que se garante um melhor desempenho por um período mais prolongado.
Segundo medições efectuadas pelos mesmos, um MacBook Air M2 demora 28 segundos a atingir a sua temperatura máxima de 108ºC, ao passo que o modelo modificado demorou um minuto e 23 segundos. É certo que isto não resolve de vez o problema, mas permite ao MacBook Air M2 oferecer um desempenho, mesmo que momentâneo, superior a um MacBook Pro M2.
| MacBook Air M2 | MacBook Air M2 (modificado) | MacBook Pro M2 | |
| Exportação Adobe Lightroom (50 imagens de 48 MP) | 2 minutos 55 segundos | 1 minuto 56 segundos | 2 minutos |
| Cinebench R23 (Stress Test) | 8551 | 8684 | 8557 |
Estes resultados são ainda mais interessantes se tivermos em conta que o MacBook Pro M2 utiliza um sistema de arrefecimento activo (com uma ventoinha). Se pretende experimentar esta alteração, convém saber que esta modificação irá imediatamente invalidar a garantia do MacBook Air, e que tornará impossível utilizar o portátil no seu colo, devido às elevadas temperaturas da base do chassis.
