PLAY – Trust Carus

Por: Pedro Tróia
Tempo de leitura: 2 min

Os headsets para jogos são aqueles acessórios que se tornaram essenciais nos setups da maioria dos gamers, dos mais profissionais aos amadores. Desta vez, testamos os Carus da Trust. Desde logo, uma impressão: a qualidade da construção é aceitável para uns auscultadores de 35 euros. Estes auscultadores são feitos em plástico e têm uma peça metálica fina por dentro para lhes conferir rigidez. A posição pode ser ajustada da forma tradicional, com um sistema que permite fazer subir ou descer cada um dos altifalantes de forma independente.

No suporte do altifalante esquerdo estão os dois únicos controlos destes Carus: um regulador de volume e um interruptor que permite ligar/desligar o microfone, que não é amovível, mas tem uma haste dobrável que pode ser tirada da frente quando não se está a usar.

Os altifalantes são grandes e têm uma espuma grossa, revestida por um tecido preto, espuma essa que consegue envolver toda a orelha para limitar o som externo que nos tente “distrair” durante um jogo. A peça que segura os auscultadores também tem uma espuma grossa para dar algum conforto quando se usam durante muito tempo.

A ligação ao computador, ou à consola, é feita através de um cabo com uma ficha jack de 3,5 mm. Aqui, está a primeira falha deste Carus – o cabo é curto, tem apenas 1,2 metros; ou seja, se o estivermos a usar num computador que esteja no chão, pode obrigar a alguma ginástica. A segunda é a qualidade do som: não é má, mas falta-lhe algum vigor nos tons intermédios, o que faz com que o som dos diálogos fique um pouco sem graça. Já nos graves e nos agudos, a reprodução é muito clara.

Os Carus são uns headsets leves e que se ajustam bem: mesmo quando se usam durante bastante tempo, não há qualquer desconforto.


Distribuidor: Trust

Preço: €35


Ficha Técnica

Impedância: 32 Ohm
Dimensão dos altifalantes: 50 mm
Ligação: jack 3,5 mm
Peso: 354 gr

Sou director da PCGuia há alguns anos e gosto de tecnologia em todas as suas formas. Estou neste mundo muito por culpa da minha curiosidade quase insaciável e por ser um fã de ficção científica.
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