Nvidia DLSS chega aos 200 jogos, AMD FSR aos 110

Por: Gustavo Dias
Tempo de leitura: 4 min

Lançada originalmente em 2019, aquando do lançamento das novas placas gráficas Nvidia GeForce RTX da série 20, a tecnologia DLSS (Deep Learning Super Sampling) permitia diminuir o impacto do processamento de imagem usando Ray Tracing (RT), através da aplicação de um sistema que conseguia reduzir a resolução nativa das texturas, mas aplicar um upscaler, para melhorar a imagem das mesmas, dando a impressão de estarem a ser reproduzidas a uma resolução superior.

Isto permitiu que certos jogos, que na altura eram praticamente injogáveis quando aplicado o Ray Tracing, passaram a ser perfeitamente jogáveis, e até a oferecerem uma melhor experiência que anteriormente, sem RT e DLSS. Mas só com a chegada das GeForce RTX 30, e a evolução do DLSS (2.0) é que esta tecnologia começou a ser devidamente aplicada na grande maioria dos videojogos lançados, como o novo The Lord of the Rings: Gollum, que será lançado em Setembro.

Com a introdução da tecnologia neste, em Steelrising , Loopmancer e outros titulos que serão lançados brevemente, a Nvidia consegue assim atingir a marca de 200 jogos compatíveis com DLSS. Porém, nem tudo é tão “cor de rosa” como a Nvidia pinta, pois observando com atenção para a lista de jogos compatíveis com a tecnologia, conforme está representada pela página PCGamingWiki, existe um total de 42 títulos classificados como compatíveis, que ainda não o são.

que foram anunciados como sendo compatíveis com a tecnologia DLSS, mas os mesmos nunca chegaram a receber actualizações que permitissem tirar partido da mesma.

Ou seja, existem títulos que foram anunciados como sendo compatíveis com a tecnologia DLSS, mas passados quase 4 anos, ainda não receberam qualquer tipo de actualização para que os mesmos pudessem passar a tirar partido do DLSS. Curiosamente, a tecnologia rival da AMD, o AMD FidelityFX SuperResolution (FSR), que celebra agora um ano desde o seu lançamento, já conta com mais de 110 jogos compatíveis com a mesma, tanto na variante original FSR 1.0, como na mais recente FSR 2.0.

Esta solução tinha, como grande vantagem, o facto de ser implementada apenas a partir dos drivers, não implicando qualquer alteração ou actualização aos jogos em si, mas com a chegada da segunda geração do FSR 2.0, que é significativamente mais eficaz, passou a ser necessário a implementação de código no motor gráfico do jogo, mas algo que é, segundo a AMD, mais facilmente aplicável que a tecnologia rival da Nvidia.

Isto permitiu que, em tão pouco tempo, já exista um vasto catálogo de jogos, superior a 110 títulos, que tiram partido, tanto da tecnologia original AMD FSR 1.0, como da mais avançada e eficaz FSR 2.0. Goste-se ou não, ambas estas tecnologias vieram para ficar, uma vez que a sua aplicação permite melhorar o desempenho do seu sistema, tornando a jogabilidade mais fluida, sem impacto significativo na qualidade de imagem.

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Editor da revista PCGuia, com mais de 10 anos no mercado de publicações tecnológicas. Grande adepto de tudo o que seja tecnológico, ficção científica e quatro rodas.
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