Samsung Galaxy S22 Ultra

Por: Gustavo Dias
Tempo de leitura: 4 min

Visualmente idêntico ao Galaxy Note20 Ultra, não é de estranhar que o novo Galaxy S22 Ultra seja designado por muitos como o “novo Note”, não faltando inclusive a S Pen, que oferece uma latência muito mais baixa, de 2.8 ms, em vez dos 9 ms da versão anterior. O enorme ecrã de 6,8 polegadas tem uma resolução tremenda, pode trabalhar com uma taxa de actualização variável entre 1 a 120 Hz e oferece um brilho máximo de 1750 nits, garantindo assim uma visualização perfeita em plena luz do dia. A construção está mais sólida, não só por causa de a estrutura ser mais “grossa”, mas também pelo facto de esta usar o já conhecido Armor Aluminium (o mesmo do Galaxy Z Fold3 5G) e o novo vidro Gorilla Glass Victus+, tanto à frente como atrás.

Desempenho referencial
Se, no passado, sentíamos que estávamos a ser “castigados” pela Samsung, pelo facto de o mercado europeu estar limitado ao processador Exynos, isto deixa de acontecer com o novo Exynos 2200: o novo processo de fabrico de 4 nm EUV e os seus oito núcleos oferecem uma melhoria de 7% de desempenho face ao Exynos 2100 do ano passado.

Mas é na controladora gráfica e na unidade de processamento neural (NPU) que se encontram as grandes novidades: a primeira tira partido da arquitectura RDNA2 da AMD e a segunda oferece um aumento de 117% face à NPU do anterior Exynos. Isto resulta num aumento significativo do desempenho gráfico e do processamento de diversas tarefas, principalmente no de imagem.

Mesmo só com 8 GB de memória RAM, o S22 Ultra bateu, por uma margem significativa, todos os resultados que outros smartphones no AnTuTu, 3D Mark e Geekbench 5 (no teste de OpenCL). Nos restantes, esteve muito próximo dos valores máximos.

Imagem de topo
Esta NPU, em conjunto com o novo sistema de câmaras do Galaxy S22 Ultra, torna este smartphone na nova referência do mercado, em termos de imagem, independentemente do tipo de iluminação. O módulo traseiro volta a ter uma estrutura de quatro sensores – o principal é o novo Isocell HM3, que manteve os 108 MP do modelo anterior, mas que através da tecnologia Adaptive Pixel consegue combinar o resultado de duas imagens com resoluções distintas (108 e 12 MP).

O sensor de ultra grande angular é um Sony IMX563 de 12 MP e os dois sensores telefoto (um de 3x e outro de 10x) são os novos Sony IMX374, que embora mais pequenos que os anteriores ISOCELL S5K3J1, garantem imagens com melhor qualidade. Em termos de funcionalidades, o modo retrato melhorou significativamente e passa a estar disponível a aplicação Expert RAW, que permite ajustar todo o tipo de parâmetros. Também é possível guardar as imagens em formato RAW de 16-bit e exportá-las directamente para o Adobe Lightroom.


Distribuidor: Samsung

Preço: €1279,90 (versão testada)


Benchmarks

  • AnTuTu: 958 823
  • 3D Mark Wild Life: 7602
  • GeekBench 5 Single CPU: 1165
  • GeekBench 5 Multi CPU: 3504
  • GeekBench 5 OpenCL: 9520
  • PCMark Work 3.0: 16 054
  • PCMark Work 3.0 Battery: 885 minutos

Ficha Técnica

Processador: Exynos 2200 5G (2,8 GHz + 3x 2,5 GHz + 4x 1,7 GHz)
Memória: 8 GB
Armazenamento: 128 GB
Câmaras: 108 MP f/1.8 + 12 MP f/2.2 + 10 MP f/2.4 + 10 MP f/4.9 (traseira); 40 MP f/2.2 (frontal)
Ecrã: 6,8” Dynamic AMOLED 2X 120 Hz (3088 x 1440), 500 ppi
Bateria: 5000 mAh
Dimensões: 163,3 x 77,9 x 8,9 mm
Peso: 228 gr


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Editor da revista PCGuia, com mais de 10 anos no mercado de publicações tecnológicas. Grande adepto de tudo o que seja tecnológico, ficção científica e quatro rodas.
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