Depois de ter criado um documento com dez ideias sobre vários aspectos de vida digital e tecnológico que o novo Governo deveria adoptar, a Associação Nacional para o Software Livre (ANSOL) analisou as abordagens open-source dos programas dos partidos que concorrem às legislativas de 2022.
PAN e Iniciativa Liberal são os que reúnem mais elogios da ANSOL no que diz respeito a este tema. O partido de liderado por Inês Sousa Real quer «garantir que o software desenvolvido pelo Estado, ou cujo desenvolvimento é financiado por recursos públicos, tem o seu código público, ou seja, é software livre, excepcionando situações devidamente justificadas».
A ANSOL gostava de que a ideia das «excepções devidamente justificadas», não fizesse parte do texto do PAN, mas admite que a posição do partido «pode ser um bom primeiro passo».

Em relação à Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo quer «reduzir o custo total de propriedade recorrendo ao uso de especificações abertas, como o software Open Source». A ANSOL diz que esta ideia é «positiva», mas lembra que há uma «confusão técnica», quando a IL dá a entender que «Open Source é um tipo de especificação aberta».
Em relação aos dois partidos que estão mais bem posicionados para indicar o próximo primeiro-ministro, PS e PSD, a ANSOL aponta o facto de os programas não terem referências a software livre. Há ainda dois partidos cujo comentário é «Nada a apontar»: Livre e CDU.
O artigo original da ANSOL pode ser lido aqui:
https://ansol.org/noticias/2022-01-19-software-livre-nos-programas-eleitorais-2022/
Quem escreveu este artigo ou tem alguma dificuldade em interpretar o que foi escrito, ou é demasiado tendencioso para a IL. O facto de usar uma imagem do João Cotrim que nada tem a ver com o assunto, não deixa dúvidas.
Fazer título de “ANSOL elogia ideias da IL e do PAN” é ignorar tudo o resto que lá se encontra.