A nova GeForce RTX 2060 12GB revelou ser perfeita para mineração

Por: Gustavo Dias
Tempo de leitura: 2 min

Já lhe tínhamos dado a conhecer que a Nvidia acabara de lançar uma “nova” placa gráfica, uma nova GeForce RTX 2060, derivada do modelo já existente lançada em 2018, embora com ligeiras alterações, nomeadamente um maior número de núcleos CUDA (2176) e a duplicação da memória gráfica, de 6 para 12 GB a 14 Gbps.

Embora a Nvidia não a tenha oficializado, são vários os fabricantes que já a colocada no seu catálogo, como a Asus, a Galax, Gainward, Gigabyte, Inno3D, KFA2, MSI, Palit, Zotac e outras, mas até ao momento, as análises a esta nova gráfica são praticamente inexistentes. Só uma publicação de Hong Kong, a PCMarket, é que publicou uma review, e os resultados são, por um lado animadores, mas por outro uma desilusão.

Animadores no sentido em que, com o aumento dos núcleos CUDA e da capacidade de memória, esta gráfica, embora com tecnologias mais antigas, consegue-se equiparar a uma GeForce RTX 3060 e a uma AMD Radeon RX 6600, mas desanimadores porque esta RTX 2060 de 12 GB oferece uma excelente relação desempenho/consumo energético em termos de mineração de criptomoedas, ao oferecer um hashrate de 31.65 MH/s consumindo apenas 83W.

Isto corresponde a uma eficiência energética de 379.33 kH/J, o que é impressionante se tivermos em conta que os testes realizados não utilizaram qualquer tipo de optimização, como reduzir as frequências do GPU e aumentar a das memórias. Se a isto juntarmos o facto de não existir qualquer tipo de limitação de hashrate, tornam a nova RTX 2060 de 12 GB num alvo para a mineração de criptomoedas. Ou seja, por muito tentadora que esta placa possa ser, vai ser praticamente impossível de adquirir uma.

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Editor da revista PCGuia, com mais de 10 anos no mercado de publicações tecnológicas. Grande adepto de tudo o que seja tecnológico, ficção científica e quatro rodas.
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