Nvidia deverá lançar placa de mineração CMP HX baseada na A100

Por: Gustavo Dias
Tempo de leitura: 2 min

O Nvidia A100 foi o primeiro GPU a utilizar a arquitectura Ampere, tendo sido lançado meses antes da primeira GeForce RTX 30 ser sequer apresentada. Esta foi desenvolvida específicamente para trabalhos de computação de alto desempenho, tendo sido disponibilizado em formato de placas gráfica PCIe, como módulo SXM, para ser utilizado em sistemas paralelos, como supercomputadores.

Provavelmente, nesta altura, estes GPUs não estão a ser o sucesso que a Nvidia esperaria, razão pelo qual começaram a surgir rumores que a Nvidia os iria utilizar para uma placa específica para mineração de Ethereum, pertencente à família de placas CMP HX, como a CMP 30HX encontrada à venda no Dubai.

Tendo em conta as características da placa em si, este GPU utiliza 6912 núcleos Cuda, capazes de gerar um poder de processamento de 19.5 TFLOPs, estando este associado a um total de 40GB de memória do tipo HBM2, que por sua vez garante uma largura de banda de 1.6 TB/s. Naturalmente que os 40GB é uma quantidade exagerada para mineração, daí a ideia de passarem a usar apenas 8GB seria mais do que suficiente.

Esta medida permitiria reduzir significativamente o preço da placa, que custa actualmente cerca de 10 mil dólares, mas incluí assistência técnica e software específico para programação do GPU. Espera-se que este GPU seja capaz de garantir um hashrate (velocidade de processamento em mineração de Ethereum) de 210 MH/s, o que seria o dobro de uma GeForce RTX 3090, com a vantagem de gastar apenas 250w.

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Editor da revista PCGuia, com mais de 10 anos no mercado de publicações tecnológicas. Grande adepto de tudo o que seja tecnológico, ficção científica e quatro rodas.
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