Processador da Sony PS5 visto ao microscópio revela limitações tecnológicas

Por: Gustavo Dias
Tempo de leitura: 2 min

Ao contrário da Microsoft, que revelou o APU (Accelerated Processing Unit) que equipa as suas Xbox Series X e Series S antes mesmo do lançamento, a Sony sempre se manteve muito discreta relativamente a este componente. Essa descrição acabou, agora que o APU da PlayStation 5 foi fotografado por Fritzchens Fritz, que utilizou um microscópio SWIR (Short Wave InfraRed Light), que permite identificar todas as secções que constituem o interior deste componente.

Através destas fotografias, torna-se possível identificar todos os elementos desta APU, que é constituída por um processador AMD de oito núcleos com arquitectura Zen2, e por um GPU de arquitectura RDNA2, embora com algumas limitações inexperadas. Aparentemente o GPU produzido inclui 40 unidades computacionais, embora a Sony e a AMD apenas tenham confirmado 36 unidades operacionais.

Porém, essas unidades estão organizadas de forma diferente, assemelhando-se mais a um GPU de arquitectura RNDA e não RDNA2, uma vez que esta disposição não inclui a memória cache L3, aqui designada de AMD Infinity Cache. Existem outras limitações, como os pipelines das unidades de FPU, que foram reduzidos de 256-bit para 128-bit.

O único ponto positivo, que superou as expectativas, foi a descoberta da protecção que a Sony incluiu na superfície do APU, para permitir a utilização de pasta térmica de metal líquido, evitando que a mesma entre em contacto com os sensíveis componentes electrónicos, colocados na superfície do APU.

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Editor da revista PCGuia, com mais de 10 anos no mercado de publicações tecnológicas. Grande adepto de tudo o que seja tecnológico, ficção científica e quatro rodas.
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