A Microsoft pode estar a desenvolver os seus próprios processadores para servidores e dispositivos Surface

Por: Pedro Tróia
Tempo de leitura: 2 min
Imagem - Microsoft

A Microsoft pode ser a próxima empresa a abandonar a arquitectura de processadores desenhada pela Intel há muitos anos. Estão a circular vários rumores que dão conta que a empresa de Redmond está a desenvolver os seus próprios processadores baseados na tecnologia ARM para utilização em servidores e possivelmente em dispositivos Surface.

A ser verdade, esta novo hardware traria muito mais flexibilidade à oferta de produtos baseados no serviço de cloud Azure enquanto libertaria a empresa da dependência de outros fabricantes.

Não é a primeira vez que a Microsoft experimenta com o desenho de chips. A empresa já colaborou com a Qualcomm na criação do processador Snapdragon SQ1 para o Surface Pro X e também na actualização para o SQ2 e o Surface Laptop 3 tem um processador AMD Ryzen 3 feito à medida. Contudo, esta é a primeira vez que a Microsoft está a desenvolver um chip na sua totalidade sem recorrer a quaisquer parcerias.

Esta notícia vem no seguimento do lançamento de novos computadores Apple que usam um processador feito pela própria empresa, o M1. A Amazon também já começou a transição para os chips Graviton baseados em ARM desenvolvidos pela empresa em 2018. Mais tarde foi lançada uma segunda geração 20 por cento mais rápida que a anterior.

De acordo com a notícia da Bloomberg, a equipa que vai desenhar o novo chip será liderada por Jason Zander, que neste momento está à frente da divisão Azure.

Embora a Microsoft não tenha confirmado estes rumores, disse à Bloomberg que:

“Os circuitos integrados são uma das principais bases da tecnologia, vamos continuar a investir nas nossas capacidades em áreas como o design, fabrico e ferramentas e ao mesmo tempo fortalecer as nossas parcerias com um grande número de fabricantes de chips.”

Sou director da PCGuia há alguns anos e gosto de tecnologia em todas as suas formas. Estou neste mundo muito por culpa da minha curiosidade quase insaciável e por ser um fã de ficção científica.
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