Borderlands 3

Por: Pedro Tróia
Tempo de leitura: 4 min

Borderlands 3 é um ‘shooter/looter’ que começa com um quarteto de ‘vault hunters’ que tem de vasculhar o planeta Pandora à procura de ‘vaults’ (cofres) onde está escondida tecnologia muitíssimo avançada que lhes dá uma vantagem sobre os inimigos. Pelo caminho, vão deixar um rasto de destruição e sangue. As novas personagens de Borderlands 3 são Amara, Moze, Zane e FL4K – pode jogar com qualquer um deles.

Cada um tem um estilo de jogo que se encaixa na fórmula tradicional deste tipo de jogos: tank, healer, support e DPS. Como não poderia deixar de ser, cada um tem uma árvore de progressão diferente que serve para realçar cada uma das suas habilidades específicas – por exemplo a quantidade de munições que pode carregar, como activas, ou a velocidade a que as armas são recarregadas.

Exploração planetária
A primeira quest é bastante linear e serve para ajudar os jogadores a aclimatarem-se às várias mecânicas de jogo. Assim que acaba, pode explorar Pandora à sua vontade. Mas o jogo não acaba aqui, quando se fartar do mundo onde começa o jogo, pode explorar outros. Promethea é um planeta citadino em que está a decorrer uma guerra entre seres tecnológicos e Athenas é completamente diferente daquilo a que Borderlands nos habituou, cheio de cultura e ordem.

Apesar de toda a variedade, ao fim de algum tempo, começamos a ter alguns sentimentos de dejá vu porque as missões passam a ser variações de outras que já foram cumpridas, como matar um determinado boss ou ir buscar um objecto que está num local de difícil acesso, cheio de inimigos.

As falas do jogo são algo limitadas e a escrita não é das mais originais, mas resulta bem no contexto de loucura que envolve todo o ambiente em que o jogo se desenrola.

Armas versáteis
Uma diferença para os episódios anteriores é a existência de tipos de tiro alternativos, que introduz alguma variedade à forma como se combate e oferece mais hipóteses estratégicas para abordar o desafio que é colocado ao jogados numa determinada altura.

Graficamente, Borderlands usa uma tecnologia e um estilo muitíssimo bem conseguidos. É uma espécie de cell shading, mas com mais pormenor que o tradicional que resulta muito bem. Apesar de ser uma técnica um pouco menos pesada que as usadas normalmente, acaba por ser necessário um computador relativamente potente para conseguir tirar partido total dos gráficos.

Os controlos também são bastantes intuitivos, apesar de ser necessário decorar mais teclas que é habitual num FPS. A interface é simples, menos no que respeita à gestão de inventário que pode ser um pouco confusa no início.


Editora: 2K
Distribuidora: Capital Games
Site: borderlands.com
Disponível para: PC Windows, Xbox One, PS4
Versão testada: PC Windows
Preço: €62,99 (PS4, Xbox One), €59,99 (versão digital Epic Store)


Sou director da PCGuia há alguns anos e gosto de tecnologia em todas as suas formas. Estou neste mundo muito por culpa da minha curiosidade quase insaciável e por ser um fã de ficção científica.
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