Kaspersky anuncia as conclusões do relatório Spam & Phishing

Por: Luis Vedor
Tempo de leitura: 3 min

A Kaspersky publicou as conclusões do seu mais recente relatório de Spam & Phishing relativo ao primeiro trimestre de 2019. A proporção de ataques a organizações de crédito sofreu um aumento de 5,23 pontos percentuais face ao 4º trimestre do ano passado e apresenta agora uma percentagem de 25,78%.

No primeiro trimestre, os hackers que usam técnicas de phishing recorreram a eventos populares para convencer as vítimas de que a mensagem enviada era verdadeira, como, por exemplo, o ataque terrorista em Kraichster.

Os hackers esperavam que este truque, em conjunto com o nome do banco da Nova Zelândia, apresentado como remetente, concederia credibilidade à mensagem. A mensagem informava que o banco teria introduzido novas funcionalidades de segurança e que para as utilizar era necessário actualizar os detalhes da conta.

Ao fazer o clique na hiperligação, o utilizador chegava a um website, de phishing, que simulava ser a página do início de sessão da conta pessoal do banco neozelandês. Ao introduzir os dados e depois de fazer o clique no botão de iniciar sessão, toda a informação seria transferida para os hackers.

Outras ameaças que continuam a estar presentes neste trimestre centram-se em criptomoedas, phishing em nome de serviços de email, serviços falsos de suporte técnico, ameaças sobre a difusão de vídeos comprometedores dos utilizadores, etc.

No primeiro trimestre de 2019, o módulo anti-phishing da Kaspersky neutralizou 111.832.308 tentativas de direccionar os utilizadores a páginas falsas, mais 24% face ao trimestre anterior.

No que diz respeito aos países vítimas de ataques de phishing, o país com a maior proporção de utilizadores atacados no primeiro trimestre de 2019 foi o Brasil: 22%. Atrás do Brasil está a Austrália (17%), segue-se Espanha (16,96%) e logo Portugal (16,86%). A Venezuela ocupa o quinto lugar (16,72%).

No primeiro trimestre de 2019, a maior proporção de spam registou-se durante o mês de Março: 56,3%. A percentagem média de spam no tráfego global de emails foi de 56%, número quase idêntico ao do quarto trimestre de 2018.

No que diz respeito aos principais países como fonte de spam, a China (16%) e os EUA (13%) continuam a ocupar os primeiros lugares no ranking. A Alemanha, que costumava estar entre os três primeiros, ficou em quinto lugar (5,86%), cedendo o terceiro lugar à Rússia (7%) e deixando passar para quarto o Brasil (6,95%).

Por: Luis Vedor
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