Entenda como alguém pode aceder ao seu telemóvel (e como precisa protegê-lo)

Por: PCGuia Lab
Tempo de leitura: 5 min

Hoje em dia o telemóvel é uma das posses mais valiosas que você pode ter porque ele é uma porta para todas as suas informações. Conta bancária e a senha, fotos pessoais, conversas e emails, tudo pode ser acedido por ele. Até chave da porta de casa ele pode ser. Aliás, neste exacto momento um Ministro da Justiça está descobrindo a importância de proteger informações da forma mais dura possível.

Então não há como enganar. E para isso é legal não só descobrir como alguém pode aceder ao seu telemóvel com também ter a possibilidade de fazer isso caso o aparelho seja perdido.

Telegram e a criptografia ponta a ponta

A divulgação das conversas do Ministro Sergio Moro e doo promotor Deltan Dallagnol foi por causa de uma limitação da aplicação Telegram, que assim como o WhatsApp é um a aplicação para conversas.

Entretanto, apesar de ter a fama de ser mais seguro que seu rival, o Telegram não usa criptografia de ponta a ponta em suas mensagens, pelo menos não na definição padrão.

As conversas, vídeos e fotos ficam armazenados em uma nuvem e um invasor que conseguir roubar a linha telefónica do telemóvel pode aceder às conversas e fazer o backup de todas elas rapidamente.

Por isso é importante que active a criptografia de ponta a ponta e até a possibilidade de autodestruir as conversas após pouco tempo. Assim não se corre riscos.

WhatsApp e os golpes recentes

A diferença acima não quer dizer que o WhatsApp seja perfeito. Recentemente foi feito um ataque que se espalhou e fez diversas vítimas. Os meliantes sequestram a linha telefónica ou então enviam um código para a vítima, que ao responder a mensagem perde o controlo da aplicação.

Os ladrões então pegam a lista de contactos e começam a pedir dinheiro para pessoas próximas (conversas recentes) usando o WhatsApp da vítima.

Por isso é importante ter em mente que muito raramente será pedido códigos ou senhas via WhatsApp por empresas sérias. Então nunca ceda essa informação. E se possível, sempre ative a autenticação em dois factores, seja enviando um código por SMS ou um email.

Controle seu celular onde quer que esteja

Esses roubos de informação podem ser um pouco assustadores porque mostram como estamos expostos. Mas é até fácil proteger-se deles, usando seja a autenticação em dois factores, um bom antivírus e tendo extremo cuidado com senhas e informações enviadas a terceiros. Mas e quando o celular que você quer proteger não é o seu e sim o de um filho?

Aqui a barreira precisa ser ainda mais intransponível, já que crianças estão expostas a muito conteúdo impróprio nas redes sociais e a internet em geral e também a pessoas mal-intencionadas.

Aqui é necessário contar com muita comunicação para saber o que seu filho anda vendo e recebendo e também a ajuda da tecnologia. Uma aplicação como a Spyzie, por exemplo, ajuda no controlo parental, já que permite verificar o histórico de navegação, uso de apps, conversas e mensagens.

A app também tem um localizador de GPS caso o celular se perca ou você queira saber onde seu filho está. Ele também serve para adultos que querem saber onde o aparelho foi parar em caso de perda ou furto.

Mas, claro, antes de confiar na tecnologia, é preciso confiar no seu filho. Converse com ele sobre a importância de ter canais abertos para sempre saber o que está a passar pela sua cabeça. Explique também os perigos de ter suas informações vazadas e como não é possível confiar em desconhecidos.

Tendo consciência disso e agindo de forma prudente e segura, a grande maioria dos problemas pode ser evitado. E com a ajuda da tecnologia, sua protecção pode ser intransponível.

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