A equipa EPASat-V, da Escola Profissional de Almada, apoiada pelo Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) foi, no passado 5 de Maio, a grande vencedora da final nacional do CanSat 2019, competição de microssatélites promovida pela Agência Espacial Europeia e pela Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica.
Foi também vencedora, acumulando o segundo lugar com o Prémio Melhor Desempenho Técnico, a equipa GSat: Paper Mission, do Colégio Guadalupe, Seixal.
Este ano, o primeiro prémio da prova, disputada na Ilha de Santa Maria, Açores, por 16 equipas do ensino secundário de todo o País, ficou nas mãos dos jovens concorrentes da Escola Profissional de Almada que, orientados por Luís Bettencourt, professor de Automação e Electrónica, impressionaram o júri com o projecto “Espaço para Todos” garantindo assim lugar na final europeia, que decorrerá em Itália entre os próximos dias 24 e 28 de Junho.
Nesta experiência espacial de pequena escala – um CanSat é um microssatélite do tamanho de uma lata de refrigerante – a equipa EPASat-V definiu como missão científica “verificar e controlar, de uma forma acessível a pessoas com necessidades especiais, os parâmetros de temperatura, humidade e qualidade do ar no interior de uma estufa que produz alimentos para a colónia lunar”, através de recursos como uma linha Braille, leitores de ecrã e uma página Web acessível, explicou o docente responsável.
Para a recolha de dados, na estação terrestre, foram desenvolvidas duas antenas Yagi, testadas e calibradas na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal (ESTSetúbal/IPS), com a ajuda dos professores Filipe Cardoso e Manuel Ferreira.
O mesmo tipo de apoio foi prestado à equipa GSat: Paper Mission, do Colégio Guadalupe, cuja missão, premiada com o Melhor Desempenho Técnico, consistiu em testar uma nova tecnologia – os sensores de filme fino.
Via: ESTSetúbal/IPS.
