Airwheel chega a Portugal

Por: Gustavo Dias
Tempo de leitura: 5 min

Criada em 2004, e com presença em 68 mercados internacionais, a Airwheel chega a Portugal, pela mão da Gositium. Esta marca, especializada no desenvolvimento de dispositivos de mobilidade inteligente, entra no mercado nacional com um impressionante portefólio de produtos, desde equipamentos de mobilidade como acessórios tecnologicamente avançados, estando agora disponíveis em Portugal com quatro gamas de produto-chave, que vão desde as bicicletas, duociclos, capacetes e malas inteligentes. Vamos destacar apenas os produtos presentes na apresentação, que decorreu no auditório da loja Fnac do Colombo.

Começando pelas bicicletas, designadas de Série R, a Airwheel irá comercializar a bicicleta de formato mais tradicional R8, que utiliza uma bateria eléctrica de 162.8 kWh, o suficiente para garantir uma autonomia que pode chegar aos 60 km. Através dos diversos modos disponíveis, poderá atingir até 25 km/h de velocidade máxima, com um esforço mínimo para o utilizador. Igualmente presente esteve a R5, uma bicicleta de rodas compactas que é facilmente dobrável, facilitando assim o seu transporte dentro de transportes públicos. Utiliza o mesmo módulo de bateria da R8, bem como a gestão energética com três modos distintos, garantindo assim uma autonomia que também poderá chegar aos 60 km, e a mesma velocidade máxima.

Ao contrário da Série R, que permite a utilização de pedais caso fique sem bateria, com a Série E, os pedais são apenas para ajudar no equilíbrio do equipamento, já que a locomoção é totalmente eléctrica. E foi isso que experimentámos com a invulgar E6, uma eBike com um quadro em forma de cruz que é facilmente dobrável, para fácil transporte. Utiliza umas rodas pequenas de 8 polegadas com motor eléctrico no eixo traseiro, que por sua vez é alimentado por uma bateria de 247.9 kWh, o suficiente para garantir uma velocidade máxima de 20 km/h e uma autonomia máxima de 60 km. Se preferir, poderá escolher o formato trotinete mais tradicional, a Z5, que usa uma bateria de 162.8 kWh para atingir até 25 km/h, e uma autonomia que varia entre os 45 a 60 km.

No campo dos duociclos, encontrámos o compacto S8, que pode ser usado pelo utilizador tanto em pé como sentado, sendo a sua utilização bastante intuitiva após um breve período de adaptação. Se preferir um formato de duociclo mais tradicional, a Airwheel também tinha o S5, similar aos populares Segway, mas são as Q3 e Q5 as que apresentam maior desafio, e maior período de adaptação, embora sejam as soluções mais portáteis apresentadas pela Airwheel. De destacar que praticamente todos estes modelos, excepto estas últimas Q3 e Q5, podem utilizar a aplicação móvel da Airwheel para monitorização do estado da bateria, bem como para escolha dos modos de funcionamento.

No campo dos acessórios, o destaque foi para o capacete C5, com um formato de um capacete de ciclismo tradicional, mas que incluí uma câmara no topo, com capacidade de gravação de vídeo 2K (2304 por 1296 pixéis), e dois altifalantes para que possa atender chamadas ou ouvir as suas músicas preferidas, tirando assim partido do emparelhamento por Bluetooth com o seu smartphone. O capacete C6, que não presente, diferencia-se pelo acabamento em pele.

Por fim temos as novas impressionantes malas de viagem inteligentes, como a SR5 que utiliza uma aplicação móvel ou uma pulseira para seguir o utilizador de forma automática, desviando-se de obstáculos e pessoas graças aos sensores presentes. Se a SR5 nos pareceu a mala perfeita para as nossas constantes viagens, a SR3 levantou algumas dúvidas devido às suas dimensões e peso, mas é algo que esperamos comprovar em breve, assim que nos seja disponibilizada uma unidade para testes.

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Editor da revista PCGuia, com mais de 10 anos no mercado de publicações tecnológicas. Grande adepto de tudo o que seja tecnológico, ficção científica e quatro rodas.
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