INL alarga limites físicos do grafeno

Por: Luis Vedor
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Uma equipa de investigadores dos Departamentos de Materiais Quânticos e de Materiais para a Energia, e de Ciências da Vida do INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, conseguiu aumentar a sensibilidade de bio-transístores de efeito de campo de grafeno de um factor de 1000, em comparação com os últimos trabalhos científicos realizados nesta área, segundo os quais se considerava que o grafeno tinha atingido o seu limite físico em termos de sensibilidade.

Nesta nova investigação, os cientistas do INL recorreram a uma única camada bidimensional de grafeno, com a espessura de um átomo de carbono, que actuou como um biossensor.

Para esse objectivo, imobilizaram sobre o canal de grafeno sondas de ADN totalmente complementares à sequência de ADN alvo, neste caso, um oligonucleótido de 25-mer (bases), específico de uma casta de Vinho do Porto. Os testes foram feitos com as menores concentrações possíveis de ADN-alvo.

Uma vez estabelecido o novo limite de detecção, foram realizados mais testes com uma sequência de ADN-alvo que continha um “erro” na sequência, em relação às sondas imobilizadas.

Dada à elevada sensibilidade deste novo material, os Investigadores do INL vão agora concentrar-se na detecção de ADN em meios complexos e no ajustamento da faixa de detecção do biossensor.

Via: INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia.

Por: Luis Vedor
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