Code skills, b’ora?

Por: Pedro Aniceto
Tempo de leitura: 3 min

Podemos ter as nossas zangas, os nossos azedumes, podemos de vez em quando ver “saltar a tampa”, mas a verdade é que sou um tipo cuja razoabilidade lhe permite dar o braço a torcer perante números. Estou a olhar para colunas de números “confiáveis” da chamada ‘Economia iOS’. E é tudo colossal. Mais colossal ainda quando me lembro dos anos que passei a “implorar” a programadores que trabalhassem para a plataforma Apple.

Ou seja, a Apple trouxe do “zero absoluto” uma fasquia de criação de emprego que se cifra (sentem-se por favor) em mais de dois milhões e meio de empregos no planeta. Não é apenas impressionante, são números bem reais que Cupertino antecipou (e ao qual o mercado da oferta não reagiu na exacta medida pretendida).

Quando olho para as ofertas nacionais em termos de código para crianças, são ainda muito tímidas as possibilidades de aprender código desde cedo. E acreditem, é talvez um dos melhores investimentos que podem fazer nas vossas crianças (até porque provavelmente serão elas a pagar-vos o lar…). Ponham-nos a aprender programação. Não só lhes estimulam os raciocínios lógicos como lhes estão a prestar um óptimo serviço.

Os pedidos de gente com coding skills estão mais fortes do que nunca. E mesmo que haja plataformas a emergir durante o seu crescimento, plataformas que possam impor-se num futuro imaginário estarão na linha da frente para agarrar oportunidades de trabalho. E é fácil integrar-se nesta aprendizagem. Já não precisa de estar no centro das urbes para participar. A Apple disponibiliza linguagem (Swift) pensada e aferida para a utilização de iniciantes que já está a ser usada por milhões de jovens programadores. Tudo isto de borla e com documentação assegurada por centenas de professores que já receberam formação adequada. É normal que se pense que é a máquina a auto-alimentar as suas necessidades. É verdade.

Mas nunca foi tão fácil fazer entrar a miudagem neste comboio que com toda a certeza vai ter muitas paragens ao logo da vida.

E não tem de ser obrigatoriamente Apple (eu disse no início deste texto que era uma pessoa razoável). Há inúmeras marcas e plataformas com oportunidades a espreitar. Os preços de hardware para este tipo de “mergulho” já não são proibitivos. Até o “chamariz” para a programação já não é tão chato quanto era (desde o último Natal que ando a servir de tutor a jovens programadores de robots para a infância). Há marcas europeias com hardware barato em que o controlador/editor pode estar numa app do seu smartphone. Deixe-se de desculpas! Atire-se e motive-se. A si e aos miúdos.

 

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