App ONParkinson dá mais um passo com o apoio da Aubay

Por: Luis Vedor
Tempo de leitura: 3 min
Instituto Politécnico de Setúbal

As escolas superiores de Saúde (ESS/IPS) e de Tecnologia (ESTSetúbal/IPS) do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) reuniram esforços para a criação de uma aplicação móvel cujo principal propósito é capacitar os doentes de Parkinson e respectivos familiares/cuidadores para uma melhor gestão da sua patologia.

O primeiro protótipo já está pronto para testes de médio prazo, graças ao apoio da consultora Aubay Portugal, com a oferta de 10 tablets em Dezembro último. Estes equipamentos vão permitir a introdução consecutiva de dados e, deste modo, testar a usabilidade e potenciar a personalização que esta nova ferramenta vem permitir.

O projecto ONParkinson, coordenado pelos departamentos de Fisioterapia da ESS/IPS e de Informática da ESTSetúbal/IPS, está a ser desenvolvido em parceria com a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk).

Inclui as componentes de aplicação móvel, para utilização personalizada por parte das pessoas com Doença de Parkinson e familiares/cuidadores, bem como de plataforma Web, através da qual os profissionais de saúde podem definir os respectivos planos de exercício e progressões, mediante feedback.

“Tendo em conta as aplicações que já existem, procurámos, compreendendo a evolução da doença, introduzir desde o início a figura do cuidador, que é algo que nós não encontramos no mercado. É esta a grande mais-valia da aplicação”, explica Carla Pereira, docente da ESS/IPS e uma das duas coordenadoras do projecto que, tal como o nome indica, se foca no período “on”, aquele em que o paciente se encontra ainda em estado de boa função motora.

Patrícia Macedo, da ESTSetúbal/IPS, destaca, por seu turno, o carácter “multidisciplinar” do projecto, pelo qual já passaram equipas de estudantes de áreas como Fisioterapia, Engenharia Biomédica e Engenharia Informática, bem como o facto de este ter como ponto de partida as “necessidades reais dos doentes”, apuradas através de um “estudo aprofundado junto da APDPk”. “Partimos daí e depois fomos tentar perceber como é que a ciência poderia ajudar a construir uma solução que desse resposta a estas necessidades”, descreve.

Quanto à recente oferta da consultora em tecnologia Aubay, as coordenadoras concordam que será um “impulso grande” para o projecto, permitindo avançar para uma nova fase.

Via Instituto Politécnico de Setúbal, Aubay.

Por: Luis Vedor
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