Maioria das PME portuguesas investe em novas tecnologias no local de trabalho

Por: Luis Vedor
Tempo de leitura: 3 min
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Metade dos inquiridos na Europa (51%) está a introduzir de forma específica novas tecnologias no trabalho, de forma a responder com mais brevidade às tendências e oportunidades – Portugal está, neste ponto, acima da média com cerca de 60%.

Estes são os resultados do último estudo sobre o lugar de trabalho digital realizado pela Ricoh a 1608 directores de PME de toda a Europa, dos quais 77 portugueses.

86% dos directores das PME europeias afirmam estar focados na melhoria da agilidade empresarial, dos quais 81,90% das respostas de Portugal também afirmam que existe essa preocupação no seio do trabalho.

Para 52% das PME europeias, o facto de as tecnologias não serem renovadas e nem adaptadas às necessidades actuais «poderá levar a um fracasso no local de trabalho no prazo máximo de 5 anos». Em Portugal a percentagem é um pouco mais elevada, com 61,10% dos inquiridos a concordarem com esta projecção.

Os decisores responsáveis das PME «dão prioridade à tecnologia que aborda directamente as necessidades básicas dos colaboradores». No caso concreto das PME portuguesas, consideram que a automatização (68,80%), a análise de dados (70,10%), a gestão de documentos (74%) e os sistemas de videoconferência (64,90%) são os aspectos que terão um impacto mais positivo na empresa.

Os departamentos que consideram prioritária a introdução de novas tecnologias são o departamento de Finanças (57,10%), Marketing (49,40%) e de Operações (41,60%).

Segundo o estudo da Ricoh, há três factores que impedem o desenvolvimento tecnológico das PME. O primeiro é a rigidez dos processos regulamentares que têm que enfrentar.

Quase dois em cada 5 directores das PME europeias afirmam que os governos que regulam a indústria actuam como uma barreira em numerosas ocasiões. O excesso de precaução leva, assim, a prestar-se menos atenção aos processos internos, segundo afirmam os directores destas PME.

Outro factor-chave é a hierarquia dentro da empresa. 35% das pessoas consultadas afirmam que a estrutura interna da empresa muitas vezes impede a capitalização das alterações do mercado.

Por último, as PME consideram que a tecnologia que têm à disposição em alguns casos é insuficiente. 37% das PME fala da falta de recursos para investir em novas tecnologias.

«As PME portuguesas parecem ser, em alguns casos, mais ambiciosas que as europeias. Dadas as condições complexas do mercado, os líderes empresariais estão ansiosos por identificar novas oportunidades a tempo e obter a máxima recompensa. Sabem que a agilidade é vital para capitalizar as alterações do mercado e dão valor ao papel que a tecnologia desempenha neste contexto. É claro que a agilidade ocupa um lugar prioritário na agenda das PME e os líderes empresariais não acreditam que seja algo exclusivo dos grandes players», explicou Ramon Martin, CEO da Ricoh Portugal e Espanha.

Via Ricoh Portugal e Espanha.

Por: Luis Vedor
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