Samsung ultrapassa Intel e torna-se no maior fabricante mundial de chips

Por: Pedro Tróia
Tempo de leitura: 2 min

Desde 1992 que a Intel tem sido a maior empresa de fabrico de circuitos integrados em todo o mundo, mas depois da apresentação de resultados da divisão de fabrico de chips da Samsung ficou claro que, ao fim de 25 anos, a empresa americana já não ocupa o primeiro lugar.

Segundo a Bloomberg, em 2017 a vendas de circuitos integrados da Samsung valeu 69 mil milhões de dólares, em contraste a venda de produtos Intel correspondeu a “apenas” 62,8 mil milhões de dólares. O volume de negócios total da empresa sul-coreana ficou-se pelos 225 mil milhões de dólares, que correspondem a 50,7 mil milhões de lucros.

A fatia mais importante do volume de negócios da divisão de fabrico de chips da Samsung corresponde às vendas de circuitos integrados para memórias Flash e RAM. Outros produtos incluem processadores para empresas importantes no mercado dos componentes para dispositivos móveis, como a Qualcomm com os seus SoC Snapdragon, que são vendidos em inúmeros dispositivos móveis de várias marcas.

No entanto, a Intel continua a líder incontestada do mercado dos processadores para computadores pessoais, que controla em 90%. Já as suas incursões no mercado da mobilidade não têm sido muito bem-sucedidas, acabando mesmo por abandonar o fabrico de processadores para este mercado em 2016.

Os primeiros tempos de 2018 têm sido difíceis para a Intel com a descoberta das vulnerabilidades de segurança Spectre e Meltdown, que afectam de uma forma particularmente grave os seus processadores e com as dificuldades que tem sentido para resolver esses problemas através de actualizações de software.

O presidente da Intel, Brian Krzanich anunciou durante a apresentação de resultados, que a empresa irá lançar brevemente novos processadores que já não serão afectados pelas duas vulnerabilidades descobertas no final de 2017.

Sou director da PCGuia há alguns anos e gosto de tecnologia em todas as suas formas. Estou neste mundo muito por culpa da minha curiosidade quase insaciável e por ser um fã de ficção científica.
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