A duração não foi a única característica distintiva dos ataques DDoS entre Abril e Junho. A geografia dos incidentes também sofreu uma mudança dramática, com organizações com recursos online localizadas em 86 países a serem alvo de ataques durante o trimestre passado (em comparação com os 72 no primeiro trimestre).
Os 10 países mais afectados foram a China, Coreia do Sul, EUA, Hong Kong, Reino Unido, Rússia, Itália, Holanda, Canadá e França — com a Itália e a Holanda a substituírem o Vietname e a Dinamarca entre os países mais afectados no primeiro semestre.
No segundo trimestre de 2017, um aumento na cotação de criptomoeda levou a que os hackers também tentassem manipular os preços através de DDoS.
O Bitfinex foi atacado em simultâneo com o lançamento de uma nova criptomoeda, o IOTA. Anteriormente, a troca comercial BTC-E reportou um atraso devido a um ataque DDoS.
Existe uma outra tendência que se popularizou no último trimestre – Ataques DDoS Ransom sem qualquer DDoS. Os hackers ameaçam várias empresas na esperança de que alguém concorde que é melhor prevenir do que remediar.
As demonstrações destes ataques podem nunca acontecer, mas se apenas uma empresa decidir pagar, já é um lucro que os hackers ganham sem terem tido o mínimo do esforço.
A Kaspersky Lab alerta para o facto de se uma empresa vítima decidir pagar, a situação poderá trazer danos a longo prazo e perdas monetárias instantâneas.
Ficar com a reputação de que pagou, é algo que se espalha rapidamente na Internet e que pode levar a futuros ataques por parte de outros hackers.
Via Kaspersky Lab.