Review – Promise Apollo Cloud

Por: Pedro Tróia
Tempo de leitura: 3 min
Promise-Apollo

Este Apollo Cloud é um disco externo de 4TB, mas a que não pode ligar directamente o computador. Em vez disso, é ligado à sua rede doméstica e, depois, o utilizador regista-o no serviço gratuito de cloud da Apollo. O software da Promise cria uma pasta de sincronia no disco rígido do computador onde está instalado e tudo o que lá colocar vai automaticamente para a nuvem. Todos os dispositivos que tiverem a aplicação da Promise vão poder aceder aos dados que estão gravados no disco onde quer que estejam, desde que estejam ligados à Internet. Pode ver como tudo isto funciona no tema de capa deste mês.

Com efeito, a função principal deste Apollo é a criação de uma cloud pessoal que oferece praticamente todas as funcionalidades que estão disponíveis nos serviços comerciais de armazenamento online, como o Dropbox ou o OneDrive da Microsoft.

Fisicamente, o Apollo é uma caixa branca que tem um LED que serve para indicar o estado da unidade, uma entrada RJ-45 para a ligação de um cabo de rede (incluído na caixa), uma entrada USB 3.0 que serve para ligar dispositivos como discos externos para a aumentar a capacidade da armazenagem e a entrada de energia.

A alma do Apollo é o software que está disponível para Windows, macOS, Android e iOS. O programa permite criar pastas partilhadas e gerir utilizadores, bem como partilhar links de ficheiros e pastas com utilizadores que não tenham acesso directo ao Apollo. A configuração é muito simples e, seguindo o assistente, terá o Apollo a funcionar em menos de cinco minutos. O software oferece funcionalidades um pouco além dos serviços de cloud, como a possibilidade de se usar o sistema de cópias de segurança do macOS, o Time Capsule, para fazer backups automáticos do disco do Mac. Ou ainda o pode usar como partilha de rede.

Mas, apesar de tudo isto, qual é o problema que se pode apontar ao Apollo? É, na sua função principal, estar muito dependente da velocidade da ligação à Internet onde está ligado – e, como sabemos que os ISP não são muito generosos com as velocidades de upload das ligações domésticas, quando está a sincronizar ficheiros vai ter de esperar. E muito, se a sua ligação for lenta e tiver de sincronizar muitos ficheiros. Finalmente, temos outro ponto negativo: o sistema de partilha do software não é muito intuitivo, além da criação da pasta de sincronia e, por isso, requer alguma habituação.

Sou director da PCGuia há alguns anos e gosto de tecnologia em todas as suas formas. Estou neste mundo muito por culpa da minha curiosidade quase insaciável e por ser um fã de ficção científica.
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