Review – Asus ROG Strix GL553

Por: Gustavo Dias
Tempo de leitura: 4 min

Quando foi lançada a gama ROG Strix, a Asus passou a disponibilizar o desempenho e algumas das características que têm tornado os computadores portáteis da gama Republic of Gamers mais acessíveis e, efectivamente, mais compactas, com o recurso a chassis mais estreitos e leves.

Com a chegada da nova geração de processadores Intel Core i7 de sétima geração ‘Kaby Lake’, a marca aproveitou para renovar esta família de portáteis, tornando-se assim o primeiro fabricante a disponibilizar equipamentos com os novos processadores.

Kaby Lake
Conforme poderá comprovar com o teste efectuado mais à frente à última geração de processadores Intel, estes diferenciam-se por tirarem partido de um processo de fabrico de 14 nm mais maduro. Este facto permite optimizar a produção dos processadores, para que estes consigam oferecer uma frequência de funcionamento superior, razão pela qual este Intel Core i7-7700HQ, usado pelo novo Asus ROG Strix GL553VE, funciona a 2,8 GHz, com a possibilidade de subir até aos 3,8GHz usando o modo turbo. Isto significa um aumento de 300 MHz face ao anterior Core i7-6700HQ, embora mantendo o mesmo TDP de 45W (potência média de dissipação em funcionamento).

Isto não significa, porém, que o circuito de arrefecimento seja mais silencioso, embora seja possível ajustar o funcionamento do mesmo, mas em uso pesado (como nos jogos), o ruído gerado poderá ser algo incomodativo.

Desempenho gráfico
Em conjunto com este processador encontra-se o novo chipset Intel HM175, criado em paralelo com o QM175, para suportar esta nova geração de processadores, embora, curiosamente, a lista de especificações oficiais da Intel não identifique qualquer alteração face ao anterior HM170.

Igualmente presente está uma controladora gráfica dedicada mais recente, esta sim a verdadeira novidade: uma Nvidia GeForce GTX 1050 Ti com 4 GB de memória dedicada. A sua presença é um verdadeiro avanço, visto oferecer um desempenho similar à anterior GTX 980M testada, sendo esta última uma controladora gráfica topo de gama e a nova GTX 1050 Ti uma placa de gama média. Esta solução permitiu reduzir significativamente o preço deste ROG Strix, mantendo o mesmo desempenho em termos de jogos (sempre acima dos 60 fps), uma vez que nos testes sintéticos do 3DMark, o desempenho tenha sido bastante inferior ao obtido pela GeForce GTX 980M.

Restante configuração
De resto continuamos a contar com a presença de uma configuração inteligente, de onde se destaca o recurso a um disco primário SSD de 256 GB, um mecânico de 1 TB para armazenamento dos seus dados e todas as ligações que alguma vez precisará: duas portas USB 3.0, uma USB 3.1 Type-C, uma USB 2.0, uma saída HDMI, Gigabit Ethernet Lan e o obrigatório leitor de cartões, algo que certos computadores ditos “profissionais” deixaram de incluir. Internamente, mantêm-se os módulos Wi-Fi 802.11 as dual-band e Bluetooth 4.0 para ligar os seus periféricos sem fios.

Falta apenas referir que tudo isto se mantém associado a um chassis muito elegante e robusto que, embora seja predominantemente preto e com acabamento em alumínio escovado, mantém alguns elementos em cor de laranja. A ideia da Asus é a que nunca se esqueça de que estamos perante um computado feito para jogar, como se pode ver pelas teclas WASD personalizadas em laranja num teclado em formato de chiclete (com as teclas isoladas) retroiluminado.

PCMark 8 (Home) PCMark 8 (Work) 3DMark (Firestrike) 3DMark (IceStorm) FarCry 4 (1920×1080 Very High) Metro L.L (1920×1080 DX11 Very High AF 16x)
2971 2833 6436 53 119 65,58 60,17

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Editor da revista PCGuia, com mais de 10 anos no mercado de publicações tecnológicas. Grande adepto de tudo o que seja tecnológico, ficção científica e quatro rodas.
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