«Antes geríamos estacionamentos. Hoje em dia, gerimos mobilidade.» É desta forma que João Dias, administrador da EMEL, fala sobre a operação da empresa. Além da apresentação da ePark Empresas, a EMEL também aproveitou para falar um pouco sobre os seus próximos passos no campo da mobilidade.
Com representantes de várias empresas na sala, o administrador da EMEL respondeu a algumas questões sobre a operação da EMEL e os desafios que se colocam a uma cidade que vê as movimentações diárias aumentarem exponencialmente. Numa altura em que o ambiente está na ordem do dia e é urgente reduzir as emissões de dióxido de carbono nas cidades, João Dias indica que os procedimentos são para continuar com a discriminação positiva feita aos veículos eléctricos: «os eléctricos têm o dístico verde, que são 12 euros ao ano, e são isentos de pagamento de estacionamento. É do interesse da cidade que veículos sem emissões circulem.»
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Em relação a projectos futuros, a EMEL irá lançar a ePark Parques, uma aplicação que permite fazer os pagamentos de estacionamento nos parques da EMEL. «É a nossa via verde para os parques», indica João Dias, explicando ainda que «já está em teste». Além disto, a empresa também prepara o lançamento da ePark Watch, que, como o nome indica, permitirá pagar estacionamento através do smartwatch.
«Queremos criar o maior número possível de alternativas à mobilidade, para quem não tem necessidade imperiosa de trazer o carro para o centro de Lisboa», explica João Dias, a propósito do lançamento da rede de bikesharing da EMEL, que estará em testes com 100 bicicletas, na área do Parque das Nações. O administrador reforça a aposta nesta rede, «que chegará no Verão». De acordo com João Dias, «a bikesharing vai ter também aplicação, mas ficará associada ao registo da EMEL».
No roadmap da EMEL estão prometidas também mais funcionalidades na ePark: «em caso de bloqueio, futuramente os utilizadores vão poder comunicar com a EMEL através da app, para desbloquear o carro.»