A GlobeStamp é a responsável pela aplicação homónima que quer dar uma ajudinha às viagens. Além da já habitual parte de planeamento, quer diferenciar-se pela componente social, aliada a um conceito de gamificação.
Ok, já decidiu o seu destino de viagem e comprou os bilhetes. Agora falta a parte de saber onde ficar, onde ir, onde comer… o chamado ‘planeamento’. Mesmo que não seja o tipo de viajante meticuloso e organizado ao milímetro, dá sempre jeito saber estas informações. Numa fila de embarque em Amesterdão, Luís Ensinas ouvia pessoas a partilhar dicas de viagens com os amigos. «Naquele momento, enquanto os ouvia, percebi que nenhum guia de viagens consegue superar a troca de experiências feita entre pessoas que se conhecem e que sabem aquilo de que o outro gosta», explica Luís.
Este era o levantar voo da GlobeStamp – a empresa responsável pela aplicação móvel que junta planeamento, as memórias e ainda um jogo. Pode pedir recomendações de utilizadores da app ou dos amigos do Facebook, que ficam agrupadas no campo ‘wish trips’. Mesmo na viagem, pode registar as suas memórias, fotos e detalhes, para algo que ficará como as suas memórias dentro da página individual de utilizador. A parte do jogo? Pode ganhar Stamps, que permitem aumentar o seu nível de viajante.
Uma ‘moeda’ que não vale só para a app
A GlobeStamp descreve os Stamps como uma espécie de moeda. «Foi a forma de darmos o estímulo acrescido de jogo, onde todos poderiam mostrar o que já “passearam”, recebendo notoriedade pelos seus próprios achievements, ganhando prémios e descontos», explicam os fundadores. Por isso, ao recomendar coisas aos seus amigos, pode também tirar algum tipo de benefício desse acto de generosidade.
Mas nem só de moedas virtuais – ou Stamps – vive esta empresa. Para se financiar, a GlobeStamp permite fazer reservas de hotel, voos, restaurantes e outras experiências, ganhando uma comissão por cada um destes serviços.
Novos voos se avizinham
Por enquanto, está apenas disponível uma versão para iOS da aplicação, além da versão Web. Se tem um dispositivo Android, o tempo de espera pela app está perto do fim: «A primeira versão Android ficará disponível em Fevereiro», diz Luís Ensinas. Mas há mais: «Iniciámos agora uma parceria com uma outra empresa e começámos a desenvolver realidade aumentada para alguns monumentos do Alentejo. Perspectivamos que esta componente se replique nacional e internacionalmente».
Já este ano, a startup foi incluída na Wall da VC Network, no segmento das startups mais promissoras nos Estados Unidos. É aí que a empresa espera vir a receber autorização de descolagem, através do investimento. «Aguardamos receber em breve um apoio de um grupo de investimentos para que possamos apostar na divulgação e internacionalização», finaliza Luís Ensinas.