Sensivelmente um ano depois do lançamento da renovada aplicação ePark, a EMEL lança agora uma nova possibilidade para as empresas: a ePark Empresas. De acordo com os responsáveis da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa, a ePark Empresas foi desenvolvida tendo em conta o feedback das empresas e as necessidades de quem utiliza a aplicação diariamente.
Na Sala dos Geradores, no Museu da Electricidade, coube a Luís Natal Marques, presidente da EMEL, dar o pontapé de saída desta ePark Empresas, não sem antes deixar o balanço de um ano de vida da ePark. No total de 2016, a EMEL registou mais de cinco milhões de operações de estacionamento, apontando o número de utilizadores ePark para os 180 mil. «Entre os 180 mil utilizadores, há entre 11 a 12 mil empresas», algo que justifica a «necessidade de evoluir para uma aplicação virada para as empresas.»
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«Só faz sentido que a empresa funcione naquilo que tem a ver com o público. É preciso que esteja de acordo com as necessidades manifestadas», indicava Natal Marques. Entre as questões apontadas à ePark, lançada no início de 2016, estavam questões que iam parar, maioritariamente, à questão de registo. Na ePark, as empresas só tinham duas opções: ou um registo único, em que a empresa permitia o acesso a todos os colaboradores, ou cada colaborador ter um registo individual, fornecendo depois o histórico de estacionamento à empresa para receber os gastos com estacionamento.
Depois disso, surgiam mais questões – quem usava um registo único podia ter uma infinidade de matrículas registadas na app, o que dificultava o processo; para quem preferia registos individuais e depois reembolso de valores, o problema vinha mais tarde, com mais uma tarefa para as áreas administrativas. Entre as queixas apontadas pelas empresas beta testers da ePark Empresas, ainda havia mais uma questão: quem tinha um registo único para empresa corria o risco de cancelar o estacionamento de outro colaborador – com coimas à mistura.
Com esta nova funcionalidade na ePark, que na prática, trata-se da adição de mais uma possibilidade de perfil dentro da app, surge uma nova figura: o gestor ePark, que funciona como uma figura de ligação entre a empresa e a EMEL. O processo de adesão passa pelo acesso ao registo de empresa na ePark Empresas e um posterior fornecimento de documentação sobre a empresa, para evitar registos duplicados ou falsificados, por exemplo.
Cabe ao gestor utilizar a plataforma para atribuir acesso às matrículas da frota da empresa, histórico de utilizações ou visualizações de saldos. À semelhança da ePark para particulares, os carregamentos podem ser feitos também através de PayPal ou referência Multibanco, mas com valores de plafond mais elevados – entre 50 e 10 mil euros. Uma das novidades passa pela definição de alertas, cujo valor pode ser definido pelo gestor.
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Para o utilizador da ePark, a aplicação a usar será a mesma: a diferença é que é acrescentado um perfil ePark Empresa a quem tenha acesso a esta versão. Ao utilizar a app, o utilizador pode alternar entre o seu perfil ePark particular e o ePark corporativo. «É feito o login particular e depois associa-se o perfil da empresa. Este perfil de empresa diferencia-se por um fundo mais escurecido», explicava Paulo Nunes, CIO da EMEL.
A ePark Empresas chega agora às empresas, com João Dias, administrador da EMEL, a indicar que já há mais funcionalidades a caminho da ePark Empresas, nomeadamente a possibilidade de atribuir diferentes valores de saldo aos colaboradores.