Descomplicómetro – Realidade aumentada

Por: Gustavo Dias
Tempo de leitura: 3 min

Juntamente com a realidade virtual, a realidade aumentada tem sido uma das soluções que tem registado maior procura e desenvolvimento nos últimos anos, tendo sido já implementada em diversas áreas, do turismo ao retalho.

Se no caso da realidade virtual (RV), o objectivo é o da criação de um cenário totalmente digital, onde o utilizador se isola do mundo, no caso da realidade aumentada (RA) usam-se ferramentas que permitirão integrar informações virtuais com as reais. As possibilidades são tremendas, desde o poder correr um jogo no mundo real (como a Microsoft demonstrou com o Minecraft e os HoloLens), ou a fazer exercício com todas as especificações transmitidas nos óculos, como a Google já faz com os Google Glass.

Sensores e hardware

Face à RV, que apenas necessita de um acelerómetro para determinar a posição da cabeça de acordo com o mundo virtual, a RA requer o uso de diversos sensores, como GPS, acelerómetro, compasso e, em alguns casos, de uma câmara, para determinar a sua posição no mundo real, para conseguir integrar na perfeição os elementos virtuais. Isto implica que os óculos, ou outro dispositivo que tire partido da RA, tenham um sistema próprio, como um smartphone, de modo a fazer, em tempo real, todo este processamento, não só na determinação espacial do utilizador, como no que poderá ser reproduzido nos mesmos.

Dispositivos

Além dos já referidos Google Glass e do Microsoft HoloLens, existem inúmeras aplicações já disponíveis no mercado, como os sistemas de Head-Up Display, utilizados nos automóveis. Estas soluções, que começam a estar cada vez mais presentes, mesmo em modelos de segmentos inferiores, permitem projectar, no para-brisas, informações como a rota definida, a velocidade e avisos (como limites de velocidade ou proximidade do veículo da frente).

Futuro

Por implementar elementos virtuais no mundo real, em vez de limitar o utilizador a um mundo virtual fechado, muitos acreditam que a RA será a tecnologia com um futuro mais promissor, razão pela qual diversos fabricantes estão a desenvolver futuras soluções para inovadores dispositivos que tirem partido desta tecnologia. Entre os mais promissores estão lentes de contactos digitais e uma solução de projecção virtual sobre a retina do utilizador.

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Editor da revista PCGuia, com mais de 10 anos no mercado de publicações tecnológicas. Grande adepto de tudo o que seja tecnológico, ficção científica e quatro rodas.
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