Review – Lexmark CX725

Por: Gustavo Dias
Tempo de leitura: 3 min

Ao contrário do que acontece no segmento de consumo, a Lexmark continua viva, e bem, no mercado empresarial, com soluções bastante atraentes como a CX725. Este é um equipamento que se destaca pela velocidade de impressão, qualidade da mesma e facilidade de gestão de rede e utilizadores, características ideais para um ecossistema empresarial.

Além de usar linhas atraentes, embora com um corpo algo maciço, esta Lexmark destaca-se pelo elevado suporte de ligações, bem como pelo rápido controlador de impressão, composto por um processador Quad-Core de 1,2G Hz e 4 GB de memória e armazenamento, que permitem armazenar em memória um vasto número de trabalhos, prontos para imprimir.

Em termos de velocidade, a Lexmark anuncia (e comprovámos) um tempo de primeira impressão de apenas cinco segundos para impressões em preto e de 5,5 segundos para impressões a cores, tornando-a mais atraente para pequenos trabalhos de impressão, ao contrário das suas rivais, que tendem a ser substituídas por impressoras a jacto de tinta mais pequenas para este tipo de utilização.

Em termos de capacidade de impressão, a Lexmark CX725 garante um máximo de 47 páginas impressas por minuto, tanto a cor como a preto, estando esta velocidade limitada pelo mecanismo de passagem das folhas e velocidade, daí não existir diferenciação entre a velocidade de impressão a cores ou a preto.

Em termos de digitalização, são garantidas 55 páginas por minuto, uma velocidade impressionante, embora curiosa se tivermos em conta que o alimentador automático de folhas só suporta 50 folhas. Tudo isto é muito interessante, mas de nada serve se for demasiado complicado utilizar a impressora, razão pelo qual a Lexmark optou pela integração de um ecrã táctil LCD de sete polegadas. Este dispõe de um sistema operativo Android que facilita bastante a configuração e integração da impressora numa rede empresarial, permitindo assim criar contas de utilizadores, entre outras funcionalidades típicas deste meio.

Como contras, temos apenas dois: o ruído de funcionamento (algo que poderá ser ignorado se a mesma for utilizada num ambiente já de si ruidoso) e o preço tanto do equipamento em si (quase 2800 euros) como do custo de impressão, que fica em 3 cêntimos a preto e 9 cêntimos a cores, usando os toners de elevada capacidade.

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Editor da revista PCGuia, com mais de 10 anos no mercado de publicações tecnológicas. Grande adepto de tudo o que seja tecnológico, ficção científica e quatro rodas.
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