Review – Asus MX 299U

Por: Pedro Tróia
Tempo de leitura: 3 min

Os monitores 21:9 são ainda “animais” raros. Este rácio foi inventado pela Philips para vender televisores e descreve as proporções de um ecrã capaz de reproduzir filmes que realizados no formato Cinemascope, sem a necessidade de colocar barras pretas na parte superior e inferior.

Este monitor Asus é o segundo da sua série e uma evolução do modelo 299Q, lançado há cerca de dois anos. Se os colocarmos lado a lado não se conseguem ver as diferenças: as dimensões e a tecnologia IPS são as mesmas, a resolução também (2560 x 1080), assim como as entradas: HDMI, DisplayPort e DVI-D Dual Port. E continuam a falta as entradas USB, nem que sejam para carregar o telemóvel. Até o sistema de som é o desenvolvido pela Bang & Olufsen, que foi usado na versão anterior.

A qualidade de montagem é muito boa, como seria de esperar. O plástico usado, tanto à frente, como atrás, tem um toque agradável. Os botões estão na parte de baixo do ecrã, fora da vista. Este facto prejudica a interacção com o MX 299U, principalmente porque este monitor tem som, e para reduzir o volume, por exemplo, é o cabo dos trabalhos para descobrir o comando certo. O primeiro fabricante de monitores que incluir na caixa um comando à distância, ou arranjar uma maneira de meter os botões na parte da frente da moldura ganha automaticamente um prémio!

Este género de monitores apela especialmente aos jogadores que podem ter quase ter visão periférica, o que é particularmente útil em jogos FPS. Também são bons para quem tem usa programas de edição de vídeo, áudio e paginação porque podem ter muito mais ferramentas no ecrã ao mesmo tempo.

E, neste caso, o Asus MX 299U cumpre. A qualidade da imagem é boa, embora não seja a mais precisa do mercado, o que o torna menos bom para aplicações em que o tratamento da cor é importante. Contudo, para jogos é um regalo: Overwatch ou CoD ganham outra vida e os impérios de Civilization VI tornam-se mais fáceis de gerir.

Sou director da PCGuia há alguns anos e gosto de tecnologia em todas as suas formas. Estou neste mundo muito por culpa da minha curiosidade quase insaciável e por ser um fã de ficção científica.
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