Review – Tsunami Magma VR

Por: Gustavo Dias
Tempo de leitura: 4 min

É sempre bom recordarmos o regresso da Tsunami ao mercado, desta vez com mais um computador que tenta fazer frente aos equipamentos montados por lojas de informática especializadas. Isto revela como é possível construir-se em maior quantidade computadores personalizados e de elevado desempenho, ao contrário do que alguns fabricantes de grandes dimensões nos tentam incutir (e aos nossos leitores).

Claro que a ideia de um PC de elevado desempenho, com componentes de topo e (ainda por cima) personalizado, será sinónimo de um preço alto, portanto não se assuste (muito) com o valor indicado na ficha técnica deste computador.

Boa escolha de caixa
Começando pelo que mais facilmente nos cativou, a escolha da caixa In Win 805 Infinity foi acertada, pois permite não só alojar com espaço e capacidade de arrefecimento dos componentes escolhidos, como possui um visual verdadeiramente único quando ligada, ao possuir no painel frontal uma espécie de vidro espelhado e uma caixa de luzes LED RGB (personalizável por software) que cria o efeito de um espelho infinito. É um resultado que impressiona quando visto ao vivo.

Potência do CPU “arrefecida” a líquido
Mas é lá dentro que encontramos o tão desejado “recheio”, composto por uma motherboard Gigabyte GA-X99 Designare EX, com chipset Intel X99, que utiliza os processadores de topo desta marca, os Core i7 de formato LGA-2011. O modelo escolhido para esta configuração foi um Core i7-6950X Extreme Edition de dez núcleos a 3,0 GHz (até 3,5GHz através do Turbo Boost) e 25 MB de memória cache. Como é de prever, um processador com esta complexidade gera bastante calor (tem um TDP de 140 W), razão pela qual foi utilizado um circuito de arrefecimento líquido da Cooler Master, o Nepton 240M. Este utiliza um radiador de 240 mm com duas ventoinhas colocado na parte frontal da caixa, para que o interior possa receber (muito) ar fresco.


SSD: apenas 256GB?

Além do processador, esta motherboard tem a particularidade de suportar quatro canais de memória, razão pela qual foram usados outros tantos módulos de memórias Kingston HyperX Savage Black de 8 GB cada, do tipo DDR4 a 3000 MHz, o que perfaz um total de 32 GB de memória RAM. Em termos de armazenamento, a configuração foi um pouco mais contida: foi instalado “apenas” um módulo SSD da Samsung (Série 950 Pro) com 256 GB, no formato M.2. Desta forma, o sistema tira partido da superior largura de banda da interface PCI-Express 3.0 face à “limitada” ligação SATA 6 Gbps.

Overclock de fábrica: check!
Por fim encontramos uma placa gráfica de elevado desempenho, uma Gigabyte GTX 1070 G1 Gaming, com 8 GB de memória dedicada e um GPU com overclock de fábrica: chega aos 1620 MHz (1822 MHz, em modo Boost), em vez dos 1506 MHz de referência da Nvidia. Para alimentar todos estes componentes, a JP-IK utilizou uma poderosa fonte de alimentação modular In Win de 900 W. Para finalizar a descrição deste equipamento, falta referir a presença de uma licença do Windows 10 Home pré-instalado.

PCMark 8 (Home) – 4514

PCMark 8 (Work) – 3458

3DMark (Firestrike) – 16 793

3DMark (IceStorm) – 144 860

FarCry 4 (1920×1080 Very High) – 100,8

Metro L.L (1920×1080 DX11 Very High AF 16x) – 144,69 fps

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Editor da revista PCGuia, com mais de 10 anos no mercado de publicações tecnológicas. Grande adepto de tudo o que seja tecnológico, ficção científica e quatro rodas.
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