Review – LG OLED TV E6

Por: Gustavo Dias
Tempo de leitura: 4 min

Quando testámos a Samsung KS9000, sabíamos que este seria o melhor televisor que alguma vez passaria pela nossa redacção, tendo em conta as suas características técnicas. Porém, também sabíamos que essa situação não iria durar muito tempo, uma vez que a LG tinha acabado de lançar a última geração de televisores OLED UltraHD HDR, como a E6 que acabámos de experimentar.

Posso desde já afirmar que, tecnicamente, a LG dotou a nova OLED E6 de todas as certificações e das melhores tecnologias que existem actualmente no mercado, como a Ultra HD Premium, a resolução 4K, HDR, ecrã com suporte Dolby Vision, 10 bits de cor (equivalente 1,07 mil milhões de cores), BT.2020 e um impressionante contraste infinito, culpa do modo de funcionamento dos díodos orgânicos (OLED).

Estes, por possuírem iluminação própria, podem ser totalmente desligados de forma individual, tornando assim possível recriar um preto perfeito, coisa impossível de fazer com quaisquer outras tecnologias de ecrã, sejam LCD, LED ou até mesmo os antigos plasmas. Como tal, em termos de imagem, esta LG E6 é, actualmente, o melhor televisor do mercado e o melhor que alguma vez testámos.

Felizmente, a LG soube que não servia de nada apostar tudo num ponto e deixar o resto por mãos alheias, razão pela qual tirou partido da parceria com a Harman/Kardon para o desenvolvimento de uma barra de som dedicada de 40 W e certificação DTS para um som mais realista e envolvente, que pode ser instalada de forma distinta dependendo da posição em que pretende colocar o televisor: se em cima de um móvel ou fixo numa parede.

Esta solução foi fundamental para não arruinar o visual fascinante deste televisor, onde dois terços do chassis são constituídos por dois painéis de vidro, razão pelo qual a LG chama ao seu design ‘Picture-on-Glass’. Aqui, a película dos díodos orgânicos está “ensanduichada”, uma vez que esta solução dispensa o uso de um sistema isolado para a retroiluminação do painel, como acontece com os televisores LCD e LED.

Para terminar, falta referir a presença da última geração do sistema webOS 3.0 para o sistema Smart TV, continuando este a ser extremamente simples de usar e muito intuitivo, mesmo para quem nunca experimentou um televisor Smart. Para tornar a interacção ainda mais intuitiva, a LG fez acompanhar este televisor de dois comandos Magic Remote, que actuam como se fossem controlos da consola Wii da Nintendo: basta apontar para o ecrã e usar o ponteiro do comando para interagir com o sistema. O sistema operativo, tal como nas versões anteriores, permite a instalação de aplicações a partir da loja, e dispõe de um navegador Web que permite abrir páginas como se estivéssemos no computador.

Quanto a defeitos, existem apenas dois: o preço elevado (mas mais do que justificado) e o facto de não podermos ficar com este exemplar de 55 polegadas na redacção, pois certamente que o nosso trabalho de teste de jogos para a nossa revista PCGuia Play seria bem mais entusiasmante. Um conselho de amigo: se usar um comparador de preços como o KuantoKusta, irá encontrar lojas (de confiança) que disponibilizam este televisor com um desconto que pode superar os mil euros em relação ao preço recomendado pela marca.

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Editor da revista PCGuia, com mais de 10 anos no mercado de publicações tecnológicas. Grande adepto de tudo o que seja tecnológico, ficção científica e quatro rodas.
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