A sonda espacial Rosetta está prestes a completar a sua missão numa descida controlada até à superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko no dia 30 de Setembro.
A missão está a chegar ao fim como resultado do aumento da distância da sonda do Sol e da Terra. Vai em direcção à órbita de Júpiter, resultando numa significante redução da energia solar necessária para manobrar a aeronave e os seus instrumentos.
Ao contrário do sucedido em 2011, quando a Rosetta foi colocada em hibernação durante 31 meses na parte mais distante da sua viagem, desta vez circula ao lado do cometa. A distância máxima do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko do Sol é mais do que a Rosetta tenha alguma vez viajado.
Como resultado, não há energia suficiente no ponto mais distante que garanta que os aquecedores da Rosetta sejam capazes de a manter quente o suficiente para sobreviver.
A Agência Espacial Europeia decidiu que a Rosetta seguiria o seu módulo de aterragem Philae, aterrando no cometa. Os operadores da Rosetta começarão a alterar a trajectória em Agosto antes da grande final, de tal modo que uma série de órbitas elípticas a irá levar progressivamente mais perto do cometa no seu ponto mais próximo.
Via Agência Espacial Europeia.