Review – Sony MDR-XB650BT

Por: Pedro Tróia
Tempo de leitura: 3 min

A tecnologia Bluetooth teve o condão de libertar toda a gente dos fios, seja para falar ao telemóvel, seja para ouvir música ou mesmo sincronizar ficheiros entre dispositivos digitais. Existem dezenas de modelos de auscultadores sem fios para utilização com smartphones e computadores. Estes auscultadores oferecem normalmente a possibilidade de, para além de se poder ouvir música, controlar a reprodução do áudio e atender chamadas.

Os auscultadores MDR-XB650BT da Sony, utilizam a tecnologia Bluetooth para comunicar com um computador ou smartphone. Para facilitar o emparelhamento ao dispositivo principal, a Sony colocou tecnologia NFC (Near Field Communication), nestes auscultadores. Assim, para os emparelhar a um computador ou smartphone com NFC, basta encostar os auscultadores para que a ligação seja estabelecida.

A Sony incluiu nestes MDR-XB650BT uma bateria que, segundo a empresa, aguenta 30 horas de reprodução continua de som, depois de 4 horas de carregamento. E é aqui que está o principal ponto contra estes auscultadores: se o utilizador se esquecer de carregar a bateria, e esta se esgotar, não há qualquer hipótese de os usar através de um cabo de áudio tradicional. E, mesmo se quisesse usá-los enquanto os carrega através do cabo USB, não o poderia fazer, porque assim que o liga, os auscultadores desligam-se.

A qualidade de construção é muito boa, e os auscultadores são confortáveis, embora façam um pouco de calor ao fim de algum tempo. O isolamento do som ambiente é passivo e eficaz.

Quanto ao som, a Sony prometeu ‘ExtraBass’ e cumpriu! A intensidade dos graves é tal, que em certas alturas, parece que estou dentro de uma rave! Chega mesmo a ser desconfortável! E acredite que gosto de som com graves!

Se procura fidelidade de som, estes auscultadores não são para si. Porque, para realçar a gama de sons graves da música, a Sony introduziu uma espécie de ‘mistura’ em todo o som que passa pelos auscultadores. Não quero dizer com isto que o som é mau, mas não é uma reprodução fiel da gravação original.

 

Sou director da PCGuia há alguns anos e gosto de tecnologia em todas as suas formas. Estou neste mundo muito por culpa da minha curiosidade quase insaciável e por ser um fã de ficção científica.
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