Desde que existem videojogos para computadores pessoais que há a tentação de os copiar, seja para poupar dinheiro, seja para ganhar dinheiro com a sua venda ilegal. Há anos, os estúdios e as editoras de videojogos começaram a usar sistemas de DRM, Digital Rights Management, que têm como objectivo impedir a cópia ilegal ou o funcionamento correcto dos jogos se forem obtidos ilegalmente.
Atá agora, tirando no caso dos jogos online que requerem uma infra estrutura por trás para que funcionem completamente, os sistemas DRM são ultrapassados mal o jogo chega ao mercado, senão antes. No entanto, desde o ano passado que um um novo tipo de sistema de protecção elaborado por uma empresa chamada Denuvo tem vindo a contrariar esta regra.
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Por exemplo, Dragon Age: Inquistion, que usa este sistema de protecção, resistiu mais de um mês às tentativas de o desbloquear. Como foi o caso de FIFA 16.
Agora, Just Cause 3, protegido pela Denuvo, também está a resistir às investidas dos crackers. Tanto que, num fórum chinês operado por membros de um dos mais conhecidos grupos de hackers de jogos chamado 3DM, uma das fundadoras diz que o sistema de protecção de Just Cause 3 está para lá das capacidades de desbloqueio de software do grupo.
Com efeito, depois de uma vista de olhos rápida pelos principais sites de distribuição de conteúdos pirateados, Just Cause 3 continua a resistir. Existem alguns desbloqueadores para os ficheiros de pré-carregamento da loja de jogos online Steam, mas necessitam de um crack que ainda não existe.
Nesse mesmo fórum, a responsável pelo grupo diz que, se a tendência se mantiver, dentro de dois anos os sistemas de protecção anti-cópia dos videojogos serão impossíveis de desbloquear.
Apesar de ser um sistema caro, para as editoras o software da Denuvo é, aparentemente, um bom investimento visto que consegue resistir pelo menos durante os primeiros 30 dias após o lançamento dos títulos, que é também o espaço de tempo em que são realizadas a maioria das vendas de um jogo.
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A Denuvo está ligada à Sony e foi a empresa responsável pelo sistema SecuROM que fazia tantas alterações ao sistema operativo na tentativa de proteger os jogos que, por vezes, quando se queria remover um jogo acabava por se ter que formatar o disco rígido, o que originou alguns processos judiciais contra a empresa em 2008.